Ele mesmo, não sendo meu pai eu o tratava. Pois o meu eu não o conheço bem depois que ele viajou e não voltou. E nesse assunto dele ter um filho e não me falar nada me assustou um pouco. “que bicho morderá a nós a sós?” pensei em uma ironia no que irá acontecer quando ele chegar. Olhando para a mesa vi o telefone. Decidir ligar para o advogado. O telefone estava tocando mais o desliguei.
O esperado e o não esperado tocar a porta. “é ele?”, “não pode se mas realmente é ele só pode querer a casa” cada vez vinha um pensamento negativo. Eu não podia deixa o “qual quer” lá fora então fui abri a porta. Nervosa peguei na fechadura e abri com os olhos fechados.
- eu não brilho como vampiro – vez um piada que me fez abri os olhos – oi
- você deve ser o filho do meu padrasto – sair de perto da porta e sentei no sofá –
- desculpe ser eu não te agradei – fez uma ironia –
Assim que olhei vi-o direito. Ele parecia perfeito naquela jaqueta, com a calça largada, e nem ser falar daquele olhar cor de mel e do cabelo arrepiado preto. “só pode ser vampiro” ri ao sarcasmo.
- você é o filho do jaze – mexeu-se a cabeça de aprovação – não pode ser!
Comecei a ri.
- o que? Eu não fiz nenhuma piada – perguntou confuso –
- você não precisou – respondi um pouco tímida – a piada é que você e seu pai não tem nada a ver.
- tive uns passa tempo – entrou na piada e riu – você é muito piadista
- não – discordei – é muito estresse.
- deixa de preguiça e fale – pediu como fosse uma ordem –
- não digo e não falo – desordenei – o que você venho fazer aqui?
- vim mora aqui – respondeu com um sorriso –
- é melhor não pensar nisso, garoto – avisei – você não tragará ninguém aqui.
- por enquanto não – disse –
- que bom – afirmei – tchau!
Levantei-me. Andei até que o “qual quer” me chamar:
- aonde é meu quarto? – perguntou ao me seguir –
Chegamos ao quarto que era de hospede. E disse que era aquele.
- obrigado – agradeceu –
Estava achando algo meio esquisito - um cara quer parecer um bad boy perfeito e gentil – muito... Estou achando... Mesmo um vampiro -
- o misterioso... O que você é realmente? – perguntei querendo saber por que ele é tão perfeito – eh me diz.
- eu não sou um vampiro – eu ainda estava desconfiada com a resposta –
- eu realmente não acredito em vampiro, mas que você parece –
Afirmei o meu pensativo –
- você é sempre sincera? – perguntou e depois desfeche – já percebi quer é.
- vou pro meu quarto – disse ao entra no meu quarto e fechar a porta –
“eu não vou ficar com esse – qualquer – aqui” estava tímida ou com medo. Eu não sabia só sei que peguei um biquíni escondido
No meu armário. Assim que botei em mim. Vesti um vestido preto que estava em cima da cama. Saí de fininho do quarto até escada.
- posso ir com você? - perguntou ao abri a porta do seu quarto –
Queria recursa mais não sabia ser tão má. Então mexi a cabeça aprovando. Pois estava tímida demais. “Por que estou tão tímida
agora” perguntava-me.
- nós iremos ao meu carro – avisou –
Quando cheguei lá fora tinha uma limusine.
- isso não é um carro -
- é uma limusine – disse como ser eu não soubesse – eu abro a porta.
Será que ele ta tentando-me conquista só para conseguir o que quer – dinheiro – assim que ele abriu a porta. Entrei sem falar ou ver ele.
- eu não a mordi então me falar que bicho te mordeu? – perguntou tentando me decifrar –
- eu não sei – finalmente disse algo – eu acho que é...
me calei.
- você me odeia? – perguntou desconfiado no que iria dizer–não respondi.
Só sei que ele achava isso. Como se tudo tivesse apagado, ele sentou no meu lado. Ele tinha motorista que ligou o motor e assim nós seguimos a caminho da praia ou aonde ele me levava.
- eu vou te levar a um lugar mágico – disse ao olhar para mim – irmãzinha.
Como assim “irmãzinha” no que ele estava dizendo.
Eu o nem conheço direito e já me chama de irmã. Mas de um lado eu até gostei, pois não tive nenhum irmão ou irmã.
- não gostou da ideia? – perguntou com o susto do meu rosto ao dizer “irmãzinha” –
- não foi pelo lugar “mágico”. É pela irmãzinha – respondi com uma mentirinha sobre o lugar mágico –
- é porque samos como irmãos agora. Como você chamava meu pai de papai – explicou como queria que eu o chamasse de irmão–
- desculpa-me pela minha insensibilidade – desculpei e menti – estou pensando no que irei fazer com tudo.
- eu estarei aqui para pensar junto com você – tocou na minha mão e por um estante a tirei – foi só um afeto de irmão.
- não estou pronto para ter um irmão – avisei antes que vai
longe – um amigo. Talvez.
- eu entendo – decepcionado disse – você quer silêncio. então terá. Descanse um pouco. Vai ser longo.
Por que ele não quer que veja o caminho. Agora fiquei com medo. Eu conhecia ele algumas horas. Que passaram rápidas.
Com todo pensamento a viagem entre as montanhas ficaram cansativas e acabei dormindo. Quando me dei conta estava num barco dentro da caverna. fiquei assustada. “Como isso aconteceu?”. Como me carregaram e eu nem acordei! Cada vez mais confusa no que me aconteceu quando estava dormindo, ou desmaiada.
- tentei ter acorda mais o seu sono parecia tão bom que nem percebeu que te peguei no colo – se explicou antes que desse uma bronca – olhe que lugar bonito.
- não mude de assunto mithel – olhei para dentro da caverna – nossa que lindo.
Ele riu. Eu mesma mudei o assunto com aquela beleza azul.
- pela primeira vez que me chamou pelo nome – sorriu e admitiu – eu nunca pensei que você dissera meu nome. Isto me deixou feliz.
Com toda essa palavra. Fiquei muito decepcionada. Não com ele e sim com consigo mesma.
- você estar arrependida? – perguntou olhando nos meus olhos –
- claro que não! – exclamei – eu... estou ansiosa para conhecer o seu lugar mágico.